segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Tufão Mangkhut devasta cidades da Ásia

Hong Kong, Macau, sul da China e Filipinas sofrem com fortes ventos e tempestades 

Por Carla Nogueira e Juliana Coelho
Fonte: Juliana Coelho

Duas pessoas morreram com a chegada do tufão Mangkhut, que deixou mais de 64 mortos nas Filipinas e muitos desaparecidos, ao sul da nação chinesa, neste domingo (16), os ventos chegaram a 190km/h. A emissora estatal CCTV divulgou que as duas mortes foram na província de Guangdong, graças a tempestade que também provocou ondas de 3 metros de altura.
Ondas gigantes atingem Hong Kong.
Foto: Getty Images

Especialistas acreditam que Mangkhut deve ser o mais forte tufão a atingir a cidade, de acordo com informações da emissora RTHK de Hong Kong. Para fugir do tufão, a evacuação foi de mais 2,4 milhões de pessoas e, além disso, aproximadamente 50 mil barcos de pesca retornaram ao porto, segundo mídia estatal.
Em Macau, 15 pessoas ficaram feridas. Pela primeira vez a cidade precisou fechar os cassinos e centenas de voos foram canceladas, bem como os serviços de trem que também foram suspensos. A população foi alertada, pelo Observatório de Hong Kong, a ficar longe do ponto de referência do porto de Vitória, que estava sendo atingido por fortes tempestades.
Nas Filipinas
Mangkhut, a 15º tempestade a atingir as Filipinas neste ano e considerado o maior tufão a atingir o país, chegou este sábado (15) à costa antes do amanhecer na província de Cagayan, localizada na ponta lesta da ilha de Luzon. A região é de planícies de arroz e províncias montanhosas, onde há histórico de deslizamentos.

Imagens de satélite mostram tufão Mangkhut indo em direção às Filipinas.
Foto: Veja

Deslizamento de terra nas Filipinas.
Foto: Reuters

Os ventos, que chegaram a 250km/h, e as chuvas fortes provocaram deslizamentos de terra e as autoridades das Filipinas declararam que o número de mortos pode passar de 100. Na província de Benguet, as equipes de resgate ainda estão tentando salvar dezenas de pessoas que ainda estão soterradas sob um enorme deslizamento de terra em uma vila de mineiros em Itogon.
A ministra das Relações Exteriores da China, Wang Fi, teve sua visita, que iniciaria neste domingo (16), adiada.  Diante da situação delicada, China e Filipinas tomaram a decisão em comum acordo, considerando que diversos voos e atividades marítimas haviam sido suspensas.

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